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Se um dia eu sair do terreiro…

Se um dia eu sair do meu terreiro é porque…
Em meu terreiro, entidade tinha que ter nome e sobrenome;.
Em meu terreiro, o preceito passou a ser negociado, vendido, trocado;
Em meu terreiro, a fraternidade se tornou apenas uma palavra cujo significado foi ignorado;
Em meu terreiro, entidades de filhos que se afastavam eram destratados, não respeitados;
Em meu terreiro, doutrinas e ensinamentos eram desdenhados.
Em meu terreiro, a vaidade predominou, a arrogância ditava as regras o ego era reverenciado por muitos;
Em meu terreiro, coroas eram manipuladas, satisfazendo as necessidades da casa;
Em meu terreiro, tudo era cobrado e não se fazia nada por caridade, apenas mercantilismo;
Em meu terreiro, as invencionices humanas se sobrepunham aos ensinamentos espirituais;
Em meu terreiro, médiuns eram julgados por sua escolaridade ou situação financeira e não por suas mediunidades;
O que fazer quando médiuns por serem meramente mais velhos de casa, se julgam superiores em tudo?
O que fazer quando muitos parecem vir por obrigação para os cultos e demais trabalhos do terreiro?
O que fazer quando para muitos, ‘’as guias’’ tornam-se mais importantes que ‘’os guias’’?
O que fazer quando muitos estão mais preocupados com sua posição de corrente, do que com sua real utilidade dentro do terreiro?
O que fazer quando a missão nobre, de desenvolver e cuidar da espiritualidade das pessoas é ignorada e o foco é ”estar no FOCO”?
Quando o objetivo é ter quantidade e não qualidade?
Quando o objetivo é ter nome, status…